Vivam, vizinhos.
Os trágicos acontecimentos em Espanha acordaram de novo o mundo para o fenómeno do terrorismo à escala mundial.
Estou consciente de que a minha opinião terá chocado algumas pessoas não por ser pró-terrorismo mas pelo facto de se distânciar da "cassette" anti-terrorista.
O que escrevi neste e noutros blogues foi básicamente no sentido de, além de evidentemente o condenar, procurar encontrar e eliminar as suas origens e causas.
Continua a parecer-me que combater o terrorismo com mais terrorismo não é nem será nunca a solução, além de que, a páginas tantas, há terroristas de ambos os lados.
É o caso do confronto entre israelitas e palestinianos.
Hoje um terrorista sanguinário mandou os seus homens assassinar outro terrorista sanguinário.
No contexto da guerra entre terroristas este assassinato seria "compreensível". O problema é que o terrorista sanguinário que mandou assassinar o seu inimigo é chefe de um estado de direito (?).
Ariel "Adolf" Sharon não pode comportar-se como Ahmed Yassin !
Ou melhor... pode.
Pode porque o seu aliado e guarda-costas Bush lhe permite (a ele) ser terrorista.
Os EUA, pelo que sei, não condenaram este atentado. Limitaram-se a afirmar que não tinham colaborado nele.
É por estas e por outras que os atentados em sentido inverso nem sempre são a acção, muitas vezes são a reacção.
Até já, vizinhos.
Vou pra dentro.
segunda-feira, 22 de março de 2004
Terrorismo(s)...
segunda-feira, março 22, 2004
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