Vivam.
Hoje quando me deslocava para o almoço reparei num automóvel que seguia à minha frente e cujo "antecessor" desperta em mim grande simpatia. Falo do Mini, claro.
E eis que dou comigo a recordar os bons momentos que passei com o meu Mini, o primeiro carro que tive, e ao mesmo tempo a reflectir acerca desta mania que os construtores de automóveis têm de reformular modelos antigos adatando-os aos tempos actuais.
De facto o novo Mini está um espectáculo tanto a nível estético como a nível mecânico, apresentando todas as características de um carro moderno, seguro e confortável, mas a verdade é que esta ressurreição lhe retirou aquilo que era a sua melhor característica: ser um veículo acessível aos menos capacitados económicamente.E o mesmo aconteceu, por exemplo, com o Carocha.
Alteraram radicalmente a sua personalidade deixando de ser o veículo das massas, o carro do povo, passando a ser uma espécie de troféu que só alguns (muito poucos) podem alcançar.
A verdade é que são caros e, verdade seja dita, quem pode comprar um carro caro não vai optar por um Mini ou um Carocha.
Acabam por ser opção para uma minoria de excêntricos, e isso deixa-me triste.
Até já, vizinhos.
Vou pra dentro.
segunda-feira, 9 de agosto de 2004
Reflexão automobilística
segunda-feira, agosto 09, 2004
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