sexta-feira, 17 de novembro de 2006

Ser o modelo... ou ser um modelo?


Foda-se, Ana Carolina, foda-se!

Apesar da minha contínua frustração com a mentalidade sofredora das fêmeas (só grandes masoquistas tentam atingir uma "satisfação mental" através do vómito induzido, do amor pela dor - eu amo o meu marido mesmo que ele me bata -, e, não contentes com a realidade, gastam dinheiro e tempo a chorar baba e ranho com tragédias românticas, seja em livros, novelas ou filmes), analiso esta notícia em particular, o impacto que ela pode ter numa sociedade embrenhada em informação contraditória e contenho-me. É certo que este exemplo poderá chocar muita gente, principalmente aquelas a que se destina: as adolescentes com a mania da adolescência. No entanto, uma notícia destas pode ter um resultado proporcionalmente inverso. Que pensarão as meninas agora? Oh, meu Deus, estou muito magra, é melhor começar a comer! E cá vai disto que amanhã não há. Começam então os problemas de obesidade. Mas esperem. Existem soluções para a obesidade que também implicam uma dose elevada de dor. Perfeito, pensam elas. Vou comer tudo o que conseguir porque depois é só enfiar uns tubos no estômago ou pôr uma banda gástrica e ir reciclando. Tudo isto com o auxílio de umas operações plásticas ainda mais dolorosas, claro. Exercício físico? Alimentação equilibrada? Apreciar as qualidades do corpo em vez dos defeitos? Não! Isso só dá é prazer!

Como dizia ontem o José Rodrigues dos Santos sobre teoria do determinismo, numa conversa muito interessante no programa Prova Oral da Antena 3: "Pequenos actos têm sempre grandes consequências".


El Gordo com bloguimia!

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